Os novos empreendimentos deveriam obrigatoriamente já vir adaptados. Não estamos falando apenas de atender ao público idoso, mas de oferecer conforto, segurança e funcionalidade para todas as pessoas.
Veja o meu caso: tenho 54 anos e já enfrento os desafios de não morar em uma residência que considere aspectos de longevidade.
Essa não é apenas uma questão de preparar casas para o futuro; é sobre atender às necessidades do presente. Quantas pessoas hoje enfrentam lesões temporárias, mobilidade reduzida ou até mesmo precisam adaptar suas rotinas para cuidar de alguém da família? Construir para longevidade não é um diferencial – é o mínimo que deveríamos esperar.
O mercado prateado movimenta R$ 2 trilhões por ano no Brasil e é formado por pessoas com 50 anos ou mais, que têm renda própria e influência direta nas decisões econômicas das suas famílias.
Então, por que ainda estamos tão atrasados? Reformas e móveis adaptados, lançamentos inovadores e soluções tecnológicas não são apenas oportunidades de mercado – são um passo essencial para melhorar a qualidade de vida de milhões de brasileiros.Nosso trabalho na Agência MV Marketing é ajudar essas empresas a enxergar o potencial desse público e desenvolver produtos e serviços que realmente façam a diferença e criar estratégias de comunicação que se conectem genuinamente com o público 50+, seja por meio de diagnósticos, workshops e campanhas, nossa missão é simples: preparar empresas para um futuro onde longevidade e inovação caminhem lado a lado.Se você trabalha com construção civil, arquitetura, mobiliário ou tecnologia, o momento de agir é agora. Até 2050, seremos o sexto país com maior número de idosos no mundo. As empresas que abraçarem essa oportunidade sairão na frente, enquanto ajudam a construir um Brasil mais humano e acessível.Vamos reformar, adaptar e transformar, não apenas nossas casas, mas também nossa mentalidade sobre o que é qualidade de vida em um mundo onde todos, de todas as idades, possam viver com segurança e conforto.
Foto do Estúdio da Longevidade da Geroarquiteta Flavia Ranieri