O Brasil envelhece rápido. E com essa transformação demográfica, uma nova janela de oportunidades se abre para investidores atentos ao futuro: o mercado de residências especializadas, como as ILPI (Instituição de Longa Permanência para Idosos).
Um mercado impulsionado pelos 80+
Segundo dados da Terça da Serra, maior rede de franquias de ILPI do Brasil, a faixa etária predominante entre seus moradores é a população 80+, que representa o perfil mais típico de quem busca esse tipo de serviço.
Os números do Censo 2022 do IBGE reforçam essa tendência: a população com 80 anos ou mais mais do que dobrou nas últimas duas décadas, saltando de 1,8 milhão para 4,6 milhões de pessoas. Além disso, as ILPIs já são o segundo tipo de domicílio coletivo com maior número de moradores no país, com cerca de 161 mil pessoas vivendo nessas instituições.
Oportunidade em números: uma lacuna de milhões de pessoas
Mesmo com esse avanço, o Brasil conta hoje com apenas 10 mil CNPJs ativos vinculados a ILPI, segundo levantamento da Econodata. Um número claramente insuficiente para atender à demanda crescente.
E o cenário futuro é ainda mais desafiador: até 2050, o país terá cerca de 15 milhões de pessoas com 80 anos ou mais, de acordo com as Projeções Populacionais do IBGE.
Essa lacuna escancara uma realidade: o mercado precisa de novos empreendimentos, modelos de negócio e formatos de atendimento.
O mercado está pronto para a transformação?
Mais do que abrir novas vagas, o desafio agora é entregar soluções que atendam às expectativas dos novos longevos.
“As famílias não estão apenas procurando um lugar para cuidar. Elas querem um espaço que respeite a dignidade, a autonomia e o desejo de viver bem na longevidade”, afirma Bete Marin, cofundadora da MV Marketing, agência especializada em marketing para o consumidor 50+.
Exemplos concretos de inovação já começam a aparecer. Empreendimentos como o Elissa Village e a própria rede Terça da Serra, com mais de 150 unidades espalhadas pelo Brasil, mostram que o setor começa a ir além do cuidado assistencial básico. O foco agora é em hospitalidade, arquitetura inclusiva e ambientes que favorecem a convivência ativa.
Tendências que devem guiar os novos investimentos em ILPI
- Residências Premium: Estruturas de alto padrão com foco na experiência do idoso e de sua família.
- Modelos híbridos: Que unem moradia independente, suporte leve e áreas de socialização.
- Atenção à saúde integrada: Serviços de saúde preventivos e acompanhamento gerontológico.
Barreiras de crescimento? Sim. Mas com soluções no radar.
O setor ainda enfrenta desafios como:
- Falta de profissionais especializados, especialmente médicos geriatras【Fonte: Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia】.
- Baixa governança em muitas instituições, o que reforça a necessidade de profissionalização da gestão.
- Estigmas sociais que ainda associam ILPI a abandono e precariedade.
Além disso, o comportamento de consumo dos 50+ mudou. Hoje, esse público já destina entre 26% e 30% de sua renda mensal para moradia e qualidade de vida, segundo o dados da Data8.
A hora de investir é agora
Quem quiser liderar essa transformação precisa agir com estratégia e visão de longo prazo. O futuro da moradia sênior no Brasil passa por inovação em produto, marketing e gestão.
A MV Marketing, ao lado da geroarquiteta Flavia Ranieri, já atua no apoio a investidores, incorporadoras e grupos de saúde na criação de modelos de residências para o público maduro que unem bem-estar, acessibilidade e diferenciação de mercado.
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